
Geografia
A região continental, chamada Río Muni, faz fronteira com os Camarões e o Gabão, outros dois países africanos. O golfo da Guiné separa Río Muni das ilhas de Bioko, Corisco, Grande Elobey, Pequena Elobey e Annobón. Bioko é formada por três vulcões extintos. Toda a Guiné Equatorial tem um clima quente com estações chuvosas e secas.
Flora e fauna
No continente, o okume, a nogueira africana e o mogno são árvores que crescem nas densas florestas tropicais. Bioko tem pântanos de mangue ao longo da costa. A prática da caça reduziu a vida selvagem da Guiné Equatorial, constituída por gorilas, chimpanzés, leopardos, elefantes e crocodilos.
População
O povo fang forma a maioria da população. O maior grupo em Bioko é o bubi. O espanhol e o francês são as línguas oficiais. A maioria da população é católica. Quase metade dela vive nas cidades.
Economia
A economia da Guiné Equatorial depende das reservas de petróleo. A agricultura e a exploração da madeira também são importantes. As principais plantações são de mandioca, batata-doce, dendezeiro (para obtenção de óleo de dendê), banana, coco, cacau e café. Petróleo, madeira e cacau são vendidos para outros países.
História
Exploradores portugueses tomaram a ilha de Bioko, por eles batizada como Fernando Pó, em 1494. Em 1778 a Espanha se apossou das ilhas, que eram ponto de parada dos comerciantes de escravos. Entre 1827 e 1858 os britânicos ocuparam Fernando Pó, de onde combateram o comércio de escravos. Mais tarde, a Espanha agrupou as ilhas e o continente numa só colônia chamada Guiné Espanhola.
Em 1968, a Guiné Equatorial declarou sua independência da Espanha. O primeiro presidente governou com autoritarismo, e muitos cidadãos foram mortos ou abandonaram o país. Os presidentes que se sucederam permitiram algumas eleições, mas mantiveram forte controle sobre a sociedade.