
O Império Mogol dominou quase todo o norte da Índia do século XVI ao XVIII. Os governantes mogóis praticavam a religião muçulmana, mas a maior parte da população por eles governada praticava o hinduísmo. Mesmo assim, os mogóis tiveram êxito em seu domínio. Eles trabalharam para aproximar os muçulmanos dos hinduístas em uma Índia unida.
O fundador do Império Mogol na Índia chamava-se Babur e descendia de Gêngis Khan, que mais de trezentos anos antes havia fundado o poderoso Império Mongol, na Mongólia. Em 1526, Babur conquistou um sultanato (reino) indiano chamado Délhi. Ao morrer, em 1530, ele dominava grande parte do norte da Índia.
O primeiro soberano a se destacar depois de Babur foi seu neto, Akbar, que reinou de 1556 a 1605. Ele empreendeu conquistas que expandiram bastante o império. Casou-se com uma princesa hinduísta e deixou os não muçulmanos praticarem suas crenças. Além disso, incentivou as artes e a erudição. Seus feitos tornaram-no conhecido como Akbar, o Grande.
O neto de Akbar, Shah Jahan, foi outro dirigente mogol notável. Reinou de 1628 a 1658 e ficou mais conhecido por construir o lindo Taj Mahal, na cidade de Agra.
O filho de Shah Jahan governou de 1658 a 1707, e foi nesse período que o império chegou à sua maior extensão. Mas ele perseguia os hinduístas e todos os que não fossem islâmicos, o que lhe retirou o apoio do povo. Alguns grupos se revoltaram contra ele e o império foi gradualmente se enfraquecendo.
Em meados do século XVIII, os mogóis dominavam apenas uma pequena área em torno da cidade de Délhi. Os ingleses assumiram o controle do território em 1803. O último imperador mogol foi Bahadur Shah II. Os ingleses permitiram que ele reinasse até 1857, quando o forçaram a deixar a Índia.